A cabeça do motor é uma peça da zona superior do motor em que estão montadas as válvulas e o veio de excêntricos. 

O aperto da cabeça do motor ao bloco do motor e a condição da junta de cabeça são fatores cruciais para manter o bom funcionamento do motor e a taxa de compressão correta.

A caixa de velocidades transmite a rotação do motor para o diferencial, que por sua vez a transmite para as rodas. Ou seja, transforma a potência do motor em força ou velocidade, consoante a mudança que engatar. As suas funções secundárias são permitir movimentos de marcha-atrás e deixar o automóvel em ponto morto. 

As caixas de velocidades dividem-se em 3 tipos principais:

• caixas manuais: é o condutor quem tem de alterar as mudanças. 
• caixas robotizadas (ou pilotadas): há um controlo eletrónico para a embraiagem e para a caixa de velocidades. 
• caixas automáticas: usam o conversor do binário e funcionam de forma autónoma.

A lubrificação da caixa de velocidades é essencial para que o sistema funcione. O lubrificante mais comum nas caixas de velocidades é o ATF, mas deve ter sempre em consideração o respeito pela norma e viscosidade recomendada pelo fabricante.

A cambota recebe força através das bielas que estão ligadas aos pistões e transmite essa força a outros componentes. 

Através da extremidade anterior, a cambota faz girar a bomba da direção hidráulica, a bomba do ar condicionado e a bomba de água. A extremidade posterior está ligada ao volante do motor e à caixa de velocidades. A temperatura na cambota varia entre os 80º e os 100ºC, por isso costuma ser fabricada em materiais bastante rígidos e resistentes. 

O cárter (ou cárter de óleo) é o reservatório inferior do motor onde o óleo está armazenado para lubrificar todas as partes móveis do motor.

É fundamental que a sua capacidade seja adequada (entre o mínimo e o máximo), de forma a que haja óleo suficiente para garantir o bom funcionamento do motor e prevenir danos provocados pelo excesso de atrito.

O catalisador pertence ao sistema de escape. É responsável pela transformação de gases poluentes, como monóxido de carbono (CO), hidrocarboneto (HC) e óxidos de azoto (NOx), em gases inofensivos, como oxigénio (O2), água (H2O), azoto (N) e dióxido de carbono (CO2). 

O interior do catalisador é composto por um bloco de cerâmica em forma de favo de colmeia, que contém metais preciosos tais como ródio, paládio e platina. A exposição destes metais às altas temperaturas atingidas pelo catalisador transforma-os nos gases acima mencionados.